sábado, 26 de abril de 2014

"K" - O Primeiro Sexo Verdadeiro - Parte 1





"K"

Eu a conheci em uma comunidade de música, gostávamos das mesmas bandas, chamei-a para o MSN, ela mora em São Paulo, e logo nos identificamos. Joguei o meu xaveco, minha lábia para cima dela. Na época ela morava com o pai, irmão e madrasta. Vivia uma vida feliz, mais tinha um vício. Maconha. Tentou se matar durante a juventude por conta do uso abusivo da droga e das depressões causadas. Mas se recuperou e aprendeu a conviver com o vício. Conversávamos muito pela internet, e ficamos muitos íntimos. Prometemos nos encontrar em São Paulo certa vez. Mas daí aconteceu uma coisa. Em uma de nossas conversas, ela já entrou doidona na internet, eu não gostei. Achei fora do normal, eu briguei com ela, eu disse:


- SÓ VOLTE A FALA COMIGO NOVAMENTE QUANDO ESTIVER SÓBRIA.


e ela respondeu...


- VÁ SE FODER.


Ficamos 1 ano inteiro sem se falar.

Enfim, eu quebrei o gelo e fui no Orkut dela pedir desculpas. Não que eu tenha sido o culpado pela situação, mas achei que dando o primeiro passo na humildade eu conseguiria conversar com ela novamente. Era o que eu queria. E para a minha surpresa, ela veio a mim e disse que eu não precisava me desculpar e entendia o meu sumiço e ficou muito satisfeita de eu ter retornado a vida dela. E ela me disse que tinha parado com as drogas. E realmente, foi o que aconteceu. Ela tinha largado as drogas por conta do meu sumiço. Disse que havia entendido que as drogas estavam afastando os amigos dela. Ela me disse que sentia muito a falta da maconha, mas um vício se compensa com outro, e toda vez que vinha a vontade da droga, ela fumava um cigarro. Uma troca justa, pois ela fumava cigarro e fumava maconha, logo, agora só fuma cigarro. Ela já estava morando sozinha. Neste tempo em que não nos falamos ela conseguiu independência das asas do pai. Ótimo. Ela tinha uma casa, morava sozinha, tinha sua mobília e tocava sua vida com um excelente emprego. Comprei a passagem e parti para São Paulo para enfim encontra-la.

Chegando em São Paulo, eu esperei ela chegar. Ansiedade a toda. Rodoviária de São Paulo como sempre cheia. Quando eu há vi ela já estava perto demais, meu coração disparou e faltou-me fôlego. Ela era mais linda pessoalmente, sua voz macia e doce, uma loira sexy, muito linda, independente, o estilo de roqueira, uma gata, a primeira mulher de verdade que eu levei para a cama sem ter de pagar. Conversamos muito enquanto íamos para a casa dela, rimos bastante também. Foi um encontro emocionante e também muito descontraído, não poderia ser melhor. Chegando na casa dela, nós tomamos um reforçado café da manhã, ouvimos músicas que nós gostamos, sentamos no tapete da sala e conversamos olho no olho, ela estava muito contente e feliz por eu ter vindo e me confidenciou que eu era um cara diferente, um cara que a compreendia. Eu pedi um beijo, mas ela negou. Disse não, e foi firme em todas as tentativas.
Ela me disse. Vamos na Galeria do Rock. Eu disse OBA. Como todo roqueiro que se preze tem a vontade de conhecer a famosa galeria do Rock em São Paulo.


"K" e eu (Foi-se embora o aninomato. rsrs...)



Eu comprei dois DVD's importados para mim é claro, e comprei uma Caneca do Metallica para mim e uma do Pink Floyd para ela. Ela ficou tão feliz. Saímos da galeria e fomos ao Shopping fazer um Fast Food básico para saciar a fome. Passeamos mais um pouco pela cidade e sentamos em um bar onde havia um evento organizado pela prefeitura, um evento envolvendo um coreto, uma bandinha, sentamos no bar e tomamos umas cervejas. Eu reparei que ela precisava se soltar e a cerveja foi a chave para ela se liberar. Eu pedi um beijo que de pronto foi atendido. Nossos lábios se tocaram e eu senti o gosto de cigarro em sua língua e seu hálito alcoolizado, aquilo me deu um tesão (Adoro a figura da mulher rebelde, o cigarro e o álcool são marcantes para caracterizar a maturidade da mulher roqueira), e beijamos muito gostoso por um longo tempo.

Ela disse, "vamos passear pela cidade", eu disse "Eu sou o turista aqui, vou aonde você me levar", ela disse "Primeiro eu vou no banheiro, estou apertadíssima", eu aproveitei a deixa e fui também. Chegando no banheiro, ela me agarrou e puxou para dentro do banheiro feminino e nos pegamos ali mesmo, o tesão tava grande e roçamos o sexo um no outro e o beijo foi forte e selvagem. Aí entrou uma mulher no banheiro que nem deu bola para a gente. Foi muito engraçado, eu fiquei olhando para a moça que entrou e ela nem aí. E a "K" deu risada de leve. Seu sorriso foi magnífico.



Praça da Sé


Nós atravessamos a Praça da Sé no centro, sentamos ao sol e nos beijamos mais um pouco. Veio um mendigo e declamou poesias ao nosso amor em troca de uma graninha para o almoço. Ele foi recompensado, sentamos de frente um para o outro e eu OUSEI.


METÍ MEUS DEDOS POR DEBAIXO DA SAIA DELA E VÍ QUE ELA TAVA MOLHADINHA DE PRAZER


E ela falou "Sem mais delongas, vamos para casa"

A viagem foi agoniada, até que subimos as escadas do prédio e nos pegando entre beijos e apertos fogosos, a última fronteira foi achar a chave da porta... pronto, resolvido. Agora era eu e ela somente.

Continua...

sábado, 19 de abril de 2014

A CIGANINHA - PARTE 2




Na semana seguinte ao encontro, no trabalho prevaleceu a discrição. Ninguém deveria saber que estávamos nos envolvendo. E assim foi, no trabalho, apenas as conversas habituais e trocas de olhares singelas, mais que um e o outro sabiam o que significa. Assim foi a semana toda. Estava evidente que havia um sorriso nos nossos rostos. Não poderíamos ignorar tal envolvimento.

Pelo MSN a conversa pegava fogo, e logo chamei ela para um segundo encontro. Nos encontramos no habitual Shopping (Point de encontro da minha cidade), e marcamos de ir ao cinema. Propositadamente e de comum acordo escolhemos uma sala vazia, que desse menos público. Sinceramente não me lembro o nome do filme agora, mas se havia 15 pessoas na sala foi muito. Sentamos lá em cima, longe da vista do homem do retroprojetor rsrs... e nos beijamos o filme todo, eu botei a minha mão por cima da bermuda que ela tava usando e comecei a masturbar ela por cima da bermuda mesmo, enquanto que ela pegava no meu pau por cima da calça, Eu avancei um pouco mais e minha mão ficou entre a bermuda e a calcinha, sentí o cheiro do seu tesão subir o meu cérebro, senti a calcinha molhada em meus dedos, massageei seus seios por baixo da blusa e continuei a beijar, deuses eu estava louco para levar aquela mulher ao motel.


"DAÍ, PARA TUDO."


Nada de beijos, nada de mão naquilo, mais nada. Ela simplesmente pediu para parar. Respeitei (Eu sou um respeitador do sexo feminino), e o máximo que eu consegui foi continuar os beijos, mas sem mão boba.

Saímos do cinema e fomos caminhando em direção a saída do Shopping. Sentei com ela em uma das saídas (A menos movimentada), e ficamos longo tempo nos beijando e conversando, foi quando ela me falou de sua ascendência cigana e de quanto sentia a falta de sua mãe que era cigana e a abandonou enquanto criança e disse que estava ainda a procura dela. No final da noite ela despediu-se de mim como que se fosse a última vez que eu a veria. Não dei muita importância, pois eu a veria no trabalho na semana seguinte.

Na semana seguinte eu soube que ela havia sido demitida do trabalho. Tentei conversar com ela no MSN por diversas vezes sem sucesso. Até que um dia IN OFF, ela veio a mim e sentenciou as palavras.

"Léo, me desculpe pelo sumiço, mais é que eu estou doente e até que essa doença vá embora eu não vou mais me encontrar com você. A minha doença é Câncer de mama, e eu passarei por intensas sessões de quimio e vou perder todo o meu cabelo, assim disse o médico. Eu não quero que você me veja assim, e não quero que ninguém me veja assim. Até a minha cura então."

Daquele dia em diante, eu nunca mais há vi no MSN. Não sei que fim levou? Não sei se está viva ou morta. E tal qual o povo cigano, a ciganinha sumiu. Ficou apenas um vazio. Um vazio.